cheirando a guardado
o que fui guardando na memória do gostar ...
julho 28, 2010
julho 21, 2010
Because
Because
Beatles
(Lennon/McCartney)
Aaaaahhhhhhhhhh
Because the world is round it turns me on
Because the world is round...aaaaaahhhhhh
Because the world is round...aaaaaahhhhhh
Because the wind is high it blows my mind
Because the wind is high......aaaaaaaahhhh
Because the wind is high......aaaaaaaahhhh
Love is old, love is new
Love is all, love is you
Love is all, love is you
Because the sky is blue, it makes me cry
Because the sky is blue.......aaaaaaaahhhh
Because the sky is blue.......aaaaaaaahhhh
Aaaaahhhhhhhhhh....
Marcadores: música
julho 17, 2010
julho 10, 2010
Um fado
Fado Do Campo Grande | Carlos do Carmo Música: António Victorino de Almeida Letra: José Carlos Ary dos Santos | |
A minha velha casa, por mais que eu sofra e ande, é sempre um golpe de asa, varrendo um Campo Grande. Aqui no meu país, por mais que a minha ausência doa, é que eu sei que a raiz de mim está em Lisboa. A minha velha casa resiste no meu corpo, e arde como brasa dum corpo nunca morto. A minha velha casa é o regresso à procura das origens da ternura, onde o meu ser perdura. Amiga, amante, amor distante. Lisboa é perto e não bastante. Amor calado, amor avante, que faz do tempo apenas um instante. Amor dorido, amor magoado e que me dói no fado. Amor magoado, amor sentido, mas jamais cansado. Amor vivido meu amor amado. Um braço é a tristeza, o outro é a saudade, e as minhas mãos abertas são chão da liberdade. A casa a que eu pertenço, viagem para à minha infância, é o espaço em que eu venço e o tempo da distância. E volto à velha casa, porque a esperança resiste a tudo quanto arrasa um homem que for triste. Lisboa não se cala, e quando fala é minha chama, meu castelo, minha Alfama, minha pátria, minha cama. Amiga, amante, amor distante. Lisboa é perto, e não bastante. Amor calado, amor avante, que faz do tempo apenas um instante. Amor dorido, amor magoado e que me dói no fado. Amor magoado, amor sentido, mas jamais cansado. Amor vivido meu amor amado. Ai, Lisboa, como eu quero, é por ti que eu desespero. |