cheirando a guardado

o que fui guardando na memória do gostar ...

março 29, 2011

Janis





 Summertime

Janis Joplin
Composição : Dubose Heyward / George Gershwin / Ira Gershwin


Summertime, time, time,
Child, the living's easy.
Fish are jumping out
And the cotton, Lord,
Cotton's high, Lord, so high.

Your daddy's rich
And your ma is so good-looking, baby.
She's looking good now,
Hush, baby, baby, baby, baby, baby,
No, no, no, no, don't you cry.
Don't you cry!

One of these mornings
You're gonna rise, rise up singing,
You're gonna spread your wings,
Child, and take, take to the sky,
Lord, the sky.

Until that morning
Honey, n-n-nothing's going to harm you now,
No, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no,
No, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no,
No, no, no, no, no, no, no, no, no,
Don't you cry,
Don't you cry,
Cry.
(Jannis Joplin, Port Arthur, 19janeiro1943 — Los Angeles, 4 outubro1970)






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março 15, 2011

Maluda

Janelas de Lisboa, Maluda




Maluda, auto-retrato, 1968



Maluda, fotografia de Augusto Cabrita, Lisboa - 1973


Maluda, Maria de Lurdes Ribeiro - Pintora
Pangim, Goa, Índia, 15 de novembro de 1934 - Lisboa, Portugal, 10 de fevereiro de 1999





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março 07, 2011

A morte saiu à rua




A morte saiu à rua

A morte saiu à rua num dia assim
Naquele lugar sem nome para qualquer fim

Uma gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue de um peito aberto sai

O vento que dá nas canas do canavial
E a foice duma ceifeira de Portugal

E o som da bigorna como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte o Pintor morreu

Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual
Só olho por olho e dente por dente vale

À lei assassina, à morte que te matou
Teu corpo pertence à terra que te abraçou

Aqui te afirmamos dente por dente assim
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim

Na curva da estrada há covas feitas no chão
E em todas florirão rosas de uma nação
 
 
José Dias Coelho  - 19junho1923 - 19dezembro1961


(Canção composta por Zeca Afonso e dedicada ao artista plástico José Dias Coelho, assassinado a tiros, em 19 de Dezembro de 1961. Nesse dia, pelas oito horas da noite, cinco agentes da PIDE saltaram de um automóvel, na então Rua dos Lusíadas e que hoje tem o seu nome, em Alcântara,  Lisboa, perseguiram-no, cercaram-no e dispararam dois tiros. Um tiro à queima-roupa, em pleno peito, deitou-o por terra; o outro foi disparado com ele já no chão).

(Tema de março - Violência - Fábrica de Letras
 
 
 
 

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